" Every time I climb a tree...
I scrape a leg
Or skin a knee.
Every time I climb a tree...
I find some ants
Or dodge a bee,
And get the ants
All over me.
Every time I climb a tree...
Where have you been?
They say to me
But don't they know,
That I am free...
Every time I climb a tree! "
Cantinho das Trapalhadas
segunda-feira, 11 de agosto de 2014
sexta-feira, 8 de agosto de 2014
Dois meninos
Meu menino canta, canta
Uma canção que é ele só que entende
E que o faz sorrir.
Meu menino tem nos olhos os mistérios
Dum mundo que ele vê e que eu não vejo
Mas de que tenho saudades infinitas.
As cinco pedrinhas são mundos na mão.
Formigas que passam,
Se brinca no chão,
São seres irreais...
Meu menino d'olhos verdes como as águas
Não sabe falar,
Mas sabe fazer arabescos de sons
Que têm poesia.
Meu menino ama os cães,
Os gatos, as aves e os galos,
(São Francisco de Assis
Em menino pequeno)
E fica horas sem fim,
Enlevado, a olhá-los.
E ao vê-lo brincar, no chão sentadinho,
Eu tenho saudades, saudades, saudades
Dum outro menino...
Francisco Bugalho, in "Canções de Entre Céu e Terra"
Uma canção que é ele só que entende
E que o faz sorrir.
Meu menino tem nos olhos os mistérios
Dum mundo que ele vê e que eu não vejo
Mas de que tenho saudades infinitas.
As cinco pedrinhas são mundos na mão.
Formigas que passam,
Se brinca no chão,
São seres irreais...
Meu menino d'olhos verdes como as águas
Não sabe falar,
Mas sabe fazer arabescos de sons
Que têm poesia.
Meu menino ama os cães,
Os gatos, as aves e os galos,
(São Francisco de Assis
Em menino pequeno)
E fica horas sem fim,
Enlevado, a olhá-los.
E ao vê-lo brincar, no chão sentadinho,
Eu tenho saudades, saudades, saudades
Dum outro menino...
Francisco Bugalho, in "Canções de Entre Céu e Terra"
No Fim do Verão
No fim do verão as crianças voltam,
correm no molhe, correm no vento.
Tive medo que não voltassem.
Porque as crianças às vezes não
regressam. Não se sabe porquê
mas também elas
morrem.
Elas, frutos solares:
laranjas romãs
dióspiros. Sumarentas
no outono. A que vive dentro de mim
também voltou; continua a correr
nos meus dias. Sinto os seus olhos
rirem; seus olhos
pequenos brilhar como pregos
cromados. Sinto os seus dedos
cantar com a chuva.
A criança voltou. Corre no vento.
Eugénio de Andrade, in 'O Sal da Língua'
correm no molhe, correm no vento.
Tive medo que não voltassem.
Porque as crianças às vezes não
regressam. Não se sabe porquê
mas também elas
morrem.
Elas, frutos solares:
laranjas romãs
dióspiros. Sumarentas
no outono. A que vive dentro de mim
também voltou; continua a correr
nos meus dias. Sinto os seus olhos
rirem; seus olhos
pequenos brilhar como pregos
cromados. Sinto os seus dedos
cantar com a chuva.
A criança voltou. Corre no vento.
Eugénio de Andrade, in 'O Sal da Língua'
quarta-feira, 6 de agosto de 2014
Hackschooling
Aqui vos apresento um jovem peculiar - Logan LaPlante - que deixou o ensino regular e passou a ter um ensino mais alternativo, no qual os seus gostos e interesses são o centro da sua aprendizagem. É completamente extasiante ouvir este jovem a falar do gosto que tem pela "escola", pelo ensino e pela sua aprendizagem. É difícil nos dias de hoje imaginar algum jovem com o mesmo entusiasmo. Para alguns pode não parecer o mais correcto, mas na minha opinião é uma experiência fascinante e um ideal de "escola" que adoraria ver ser implantado um pouco por todo o mundo. Apreciem.
My Green School Dream
Deixo-vos aqui uma demonstração de como mudar é possível. Como tornar o ensino, o mundo e as nossas crianças, mais produtivas, mais calmas, estáveis e sustentáveis é algo possível e é algo em que alguns se empenham bastante e neste caso possuem resultados. Muito obrigado ao John Hardy por esta escola, por esta experiência, por este desafio tornado realidade e por esta partilha. Apreciem
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